quarta-feira, 3 de julho de 2019

A vida tem dessas



Nós passamos a vida confiando nas pessoas e esperando sempre o melhor delas. Ao menos eu sou assim. Ás vezes sabemos e lidamos bem com os defeitos do outro, mas tem uns que são tão péssimos que nunca passa pela nossa cabeça que a outra pessoa realmente deixaria tal defeito florir.

Confiamos. Quebramos a cara. Terceiras pessoas avisam, sabe? Os anos se passam e a crença de que a pessoa vai mudar ainda existe. Afinal, ela é tão minha amiga que não quebraria minha confiança mais uma vez... ou será que quebraria? Mas é nítido que sim entretanto eu prefiro acreditar que não. Agora, mais uma vez, eu estou aqui me culpando por confiar na pessoa errada, me culpando por não calar minha boca nas horas que eu deveria ter permanecido calada. Sendo que o erro é todo dela por não manter as coisas entre nós.

Mas a vida tem dessas: um ciclo vicioso de quebrar a cara e aprender com os erros. Agora é lidar com isso e tomar ciência do meu equívoco em acreditar em quem não merece crença alguma. Tenho fé que uma hora eu aprendo. Tenho fé que um dia eu perca essa minha ingenuidade de esperar sempre uma mudança para o melhor das pessoas mesmo sabendo que elas já erraram inúmeras vezes anteriormente.

Mas a vida tem dessas.

domingo, 22 de maio de 2016

COMO LIDAR COM CRÍTICAS


Oi, queridxs, tudo bem?

Como viram no título, o assunto do post de hoje é "o como lidar com as críticas.
Eu resolvi falar sobre esse assunto porque quando se é diferente e/ou não segue padrões você recebe uma enxurrada de críticas sobre tal coisa. A pergunta é: O que fazer ou como lidar quando isso acontece? 

Primeiro, decida se isso é uma crítica construtiva ou destrutiva. Ela as vezes poderá te ajudar vindo de uma pessoa que só quer seu bem ou que só quer te ajudar. Mas e se for uma crítica destrutiva? Nesse caso, depende muito de como é sua personalidade, mas na maioria dos casos é melhor ignorar (ninguém gosta de ser ignorado). Se você for uma pessoa paciente e educada fale que a escolha foi sua, e que se sente bem assim. Agora, se for grossa igual a mim ao falar desse assunto, a escolha já é sua.

Um exemplo visível (e o motivo de eu estar fazendo esse post) é sobre o meu cabelo. Pessoas do meu bairro me conhecem desde quando nasci, me viram com aquele cabelo enorme cacheado, depois com aquele cabelo liso. E depois que eu cortei eles chegam e falam: "Menina, o que você fez com seu cabelo? Era mais bonito antes, perdeu aquele cabelão todo, hein?"

Como eu disse aí em cima, eu sou grossa. Falo rápido: "O cabelo é meu. Nasci desse jeito." Acreditem ou não, isso é frequente. No início eram muuuuuuuito mais recorrentes. Mas não me abalo, pois sou feliz comigo desse jeito.

Porém, não é o que acontece com muita gente por aí. Vejo casos de pessoas que chegam chorando em casa por receber um comentário maldoso daquilo que fez ou que tem. Para vocês, eu só falo que o melhor é estar bem e feliz consigo mesmo. Não se importe com opiniões alheias, se ninguém agradou todo mundo, não vai ser você quem o irá fazer, né?
Mudanças são necessárias, meus amores. Elas acrescentam maturidade e crescimento, tanto interior quando exterior.

Pare e olhe 1 ano atrás. O que você pensava? O que você fazia? Quais ideias você defendia? Pois é. A resposta provavelmente vai ser: O que eu não penso/faço/defendo hoje em dia.
Eu olho pra trás e penso o porque de eu ter agredido o meu cabelo com procedimentos químicos, sendo que ele - e nenhum outro qualquer - precisa disso.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Um quarto qualquer

(imagem do We ♥ It)

Abrem a porta do quarto. Quando observam, não entendem o porque de tanta coisa, tanta caixa junta, tanto lápis, tanto papel de biscoito e o porque da cama estar sempre desarrumada.

Mas a dona do quarto sabe o motivo disso tudo... é por que é assim que ela sente-se em casa, é assim que ela consegue fazer tudo se mover do jeito que ela quer; às vezes dá errado, mas ela encara de uma forma divertida.

Cansada de ser trocada por um celular quando está conversando com um amigo, cansada de sorrisos falsos, de ser paciente na hora que, sinceramente, deveria colocar tudo para fora. Cansada também de não saber o que fazer para que tudo se encaixe, cansada de esconder um choro com um sorriso, cansada de não saber como e com quem desabafar, cansada de estar cansada.

E é na sua bagunça que ela chora, ri, passa o tempo e deita, coloca uma música calma e adormece, para ver se sua cabeça dá um descanso.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Transição Capilar | Minha História

Gente, pra quem não sabe, eu já passei pela Transição Capilar. Ta bom, mas o que é isso, Ju? Transição Capilar é quando você decide acabar com os procedimentos químicos no cabelo e resolve ASSUMIR a tua raiz do jeito que ela realmente é. Eu considero como um processo de auto aceitação e determinação. Mas vamos ao que interessa: minha história!

Quando eu era criança sempre tive cabelos volumosos e mega cacheados, mas minha mãe sempre arrumava ele pra eu ir pra escola. Eu nunca quis ter um cabelo liso, até que gostava do meu cabelo. Só que eu tive que ficar internada em um hospital, e por esse motivo meu cabelo ficou péssimo. 
Foi aí que peguei cisma com ele, não usava ele solto de jeito nenhum por mais que a minha mãe insistisse. Daí quando eu fiz uns 9 anos, eu persistir tanto com a minha mãe que ela deixou eu relaxar e começou a passar química no meu cabelo. Nunca perdi os cachos, só o volume que tinha. Eu achava o máximo não ter aquela coisa mais me incomodando. Meu cabelo sofreu com relaxamentos por 4 anos. 
Teve uma vez que eu até tentei parar, mas voltei com a química porque não consegui conviver com ele de raiz alta e as pontas escorridas. No final de 2012, eu fiz uma progressiva, aí já sabem né? Acabou com os míseros cachos que eu tinha. Passei a usar só a prancha, e assim fui indo.
No começo de 2013 (em Fevereiro pra ser exata), fiz meu último relaxamento e dei uma reviravolta porque queria muito voltar com meu cabelo natural, não lembro mais o que me fez ter essa ideia, simplesmente tive. 
Comecei a ficar só de coque, às vezes fazia prancha, às vezes fitagem (aprendi com a Ray) e de vez em quando eu cortava as pontas do cabelo - eu mesma - pra dar uma disfarçada. Até que eu fui procurar na internet algo relativo à isso e descobri que o que eu estava passando se chamava Transição Capilar. Fiquei tão feliz ao saber que tinha mais pessoas passando por isso também. 
Aí, em Agosto, eu fui criando coragem pra cortar o cabelo porque tinha o apoio de um amigo. E foi aí, que no dia 16 de agosto, eu fiz meu primeiro BC. Ameeeei muito meu cabelo, gostei muito mesmo. Recebi críticas positivas e negativas. Passou-se 3 meses, eu fiz meu último corte, e agora estou mega hiper feliz com meus cachos!
Me arrependo? JAMAIS! Hoje em dia uma das coisas que eu mais amo são cabelos cacheados/crespos.
Gente, desejo a todas vocês que estão passando por isso, paciência; porque o que mais precisa nesse tempo, é isso. Um beijo e até mais!

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